A Festimalha, feira de moda malha tricot, que aconteceu de 20 de abril a 28 de maio de 2017, de quintas a domingos, no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, na Serra gaúcha, bateu meta de público e vendas. A feira promovida pela Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis (Acinp) recebeu 102.245 visitantes que geraram a comercialização de aproximadamente 380 mil peças. Durante os 25 dias de feira, 63 expositores (47 malharias, 11 expositores gastronômicos e cinco de acessórios) estiveram distribuídos numa área de 2,7 mil m² de área coberta.
Moda para Todos
Seguindo a temática “Moda para Todos”, o 28º Festimalha atraiu gente de todo o país, seduzidos por novidades em diversos estilos. Não é por acaso que o slogan da feira é “A malha que veste o Brasil”. O público veio de 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Só do Rio Grande do Sul foram registrados visitantes de 306 municípios. A presença de grupos apontou a vinda de 299 excursões.
Driblamos a crise
“Tivemos expositores que venderam mais que no ano passado. Todos estão saindo do Festimalha satisfeitos, mas o mais importante é que mesmo diante do momento econômico vivido no país, as pessoas vieram, visitaram a feira e compraram e, além disso, curtiram as atrações da cidade, movimentando a economia local”, esclarece o presidente da Acinp, José Paulo Boelter. Na avaliação de Boelter, o resultado foi extremamente positivo. “Driblamos a crise e o mau tempo e superamos nossas metas. Isso porque temos o que oferecer. Nossas malhas têm qualidade, design próprio e o DNA de um povo que vive no dia a dia a cultura germânica. E o turista quer muito mais que um produto; ele quer viver uma experiência”, destaca.
Importância
Do total produzido por ano pelas malharias de Nova Petrópolis, 45% é destinado à feira. Conforme a diretora do Departamento de Malharias da Acinp, Michele Arend, o Festimalha é muito importante para o incremento das vendas no setor. “Dependendo do porte da malharia, os negócios gerados na feira chegam a representar mais de 50% do faturamento anual. Este ano, percebe-se que em alguns casos as vendas foram maiores na feira do que o faturamento anual na loja no centro da cidade”, relata. Outro aspecto muito relevante destacado por Michele é que os lançamentos apresentados na feira seguem sendo comercializados nas lojas das malharias. “Para quem não teve a chance de visitar o Festimalha ou deixou de adquirir mais peças, toda coleção continua sendo vendida com preço direto de fábrica nas unidades de cada malheiro no centro da cidade”, ressalta.